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sábado, 20 de novembro de 2010

DIA DA CONCIÊNCIA NEGRA

História do Dia Nacional da Consciência Negra

Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
Importância da Data

A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira. 
ZUMBI DOS PALMARES

A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

CADÊ A FEIRA DE ARTESANATO?

O único evento dentro do  CORREDOR CULTURAL DE MOSSORÓ que não acontece, é a FEIRA DE ARTESANATO,apesar de estar figurando no calendário do evento,como se estivesse acontecendo.O artesão Mossoroense cobra  uma justificativa por parte do orgão responsável pelo evento que até onde sabemos seria a FUNGER.Continuamos aqui,aguardando um retorno do orgão.E sabendo o quanto esta fazendo falta no bolço do artesão não ter seu espaço.Deixo aqui para a "posteridade" as palavras do grande escritor Mexicano ÓTÁVIO PAZ (Prêmio Nobel de Literatura) "Falar de Artesanato é falar mais de pessoas do que de objetos,pois o produto resultante do trabalho artesanal é um produto "com alma",onde estão presentes o saber,a arte,a criatividade e a habilidade".Concordo plenamente com ele e vc?

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

ARTESANATO MOSSOROENSE NO" BRASIL WEB TRADE"

A Associação do Artesanato Mossoroense,recebeu no dia de hoje a exelente notícia de que fomos selecionados dentro do DRS (Desenvolvimento Regional Sustentável) do Banco do Brasil,para participar do Balcão de Comércio Exterior (BRASIL WEB TRADE),concorrendo com mais de 150 (DRS) de todo o estado.O Banco do Brasil, agência Alberto Maranhão está ao lado desta associação desde 2007 quando a mesma foi revitalizada e de lá pra cá concretizamos ações e realizamos metas para que a catégoria se desenvolvesse.Agradecemos ao Banco do Brasil por acreditar no Artesanato Mossoroense,ao Sebrae pela capacitação ,ao Condomínio Mossoró West Shopping pelo espaço para a comercialização e a Prefeitura de Mossoró pela logistíca.


ATUAÇÃO DO BB 
A atuação do BB, com a Estratégia Negocial de DRS, se dá por meio do apoio a atividades produtivas, com a visão de cadeia de valor, identificadas como vocações ou potencialidades nas diferentes regiões onde o Banco do Brasil está presente. A Estratégia DRS apóia o desenvolvimento de atividades nas áreas rurais e urbanas (agronegócios, comércio, serviço e indústria).

A metodologia de atuação prevê a sensibilização, mobilização e capacitação de funcionários do BB e de parceiros, e ainda a elaboração de um amplo diagnóstico, sendo abordada a cadeia de valor das atividades produtivas apoiadas  e identificados pontos fortes, pontos fracos, oportunidades, ameaças e potancialidades, dentre outros.

Com base no diagnóstico, é elaborado o Plano de Negócios DRS, no qual são definidos os objetivos, as metas e as ações para implementação desse Plano.
A metodologia prevê ainda o monitoramento das ações definidas nos Planos de Negócios DRS e a avaliação de todo o processo.

Esquematicamente, a metodologia se divide nas seguintes fases:

Com a Estratégia Negocial de DRS, o Banco do Brasil atua não somente como instituição de crédito, mas também como catalisador de ações, fomentando, articulando e mobilizando agentes econômicos e sociais, identificando vocações e potencialidades das regiões, otimizando a capilaridade de sua rede de agências e incentivando o espírito de liderança e capacidade de mobilização de seus funcionários.

Dentre as ações incentivadas, destacam-se a capacitação dos beneficiários, para serem entes ativos no processo de desenvolvimento, o estímulo ao associativismo e ao cooperativismo, a introdução de novas tecnologias, a disseminação da cultura empreendedora e a promoção do acesso ao crédito.

BRASIL WEB TRADE

Desenvolvido pelo Banco do Brasil, a maior instituição financeira da América Latina, o Brasil WebTrade é um ambiente seguro de negócios na Internet, e cobre todos os estágios das transações comerciais, do anúncio ao câmbio de moeda estrangeira, incluindo logística integrada, custódia de pagamentos, e outros serviços complementares.

Aqui, os compradores têm a segurança de negociar com clientes do Banco do Brasil, livres de restrições cadastrais e que contam com o crédito e o apoio do Banco em todos os estágios de seus negócios. Esse status do fornecedor é verificado a cada acesso, de modo que os compradores têm a certeza de estar sempre negociando com participantes qualificados.

Os fornecedores montam suas lojas on-line de forma simples, e dispõem de ferramentas de promoção, consultoria, treinamento e orientação de equipes especializadas do Banco do Brasil, que auxilia ainda nas questões de conformidade com as normas legais vigentes para o comércio exterior.

Os participantes interagem negociando produtos, preços, formas de pagamento e meios de entrega. Os negócios ocorrem no mesmo ambiente tecnológico utilizado pelo Banco em suas transações financeiras. Tudo muito simples e ágil com a segurança, experiência e parceria do Banco do Brasil.

O Banco do Brasil

Fundado em 1808, o Banco do Brasil é a maior instituição financeira da América latina, sendo o primeiro a oferecer soluções de comércio exterior através da Internet. É líder no Brasil em total de ativos, administração de recursos de terceiros, crédito, captação e nos mercados de câmbio de exportação e importação.

O BB possui a maior base de clientes e a maior rede própria de atendimento do Brasil, com ampla atuação também no exterior. Atua nos principais mercados econômicos, mas também apoiando mercados não-tradicionais ou emergentes, onde oferece as mais diversas soluções para a realização de negócios. São 38 pontos de presença, em 21 países, distribuídos pela Europa, América do Sul, Central e do Norte, Ásia e África.



terça-feira, 19 de outubro de 2010

CORREDOR CULTURAL DE MOSSORÓ

O artesão Mossoroense,esta ansioso em participar de mais uma edição do "CORREDOR CULTURAL DE MOSSORÓ".Pois já no FOLDEM do mês de Outubro de 2010,já consta como se estivesse havendo nossa "FEIRA DE ARTESANATO",más lamentavelmente não é ainda uma realidade.Estamos esperando que a FUNGER se pronuncie a respeito.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Assembleia Geral

Ontem,22 de Julho,fizemos nossa Assembleia Geral nas depedências do Sebrae.Desde já,agradecemos ao Gerente João Vidal, por ter cedido tão gentilmente o auditório desta entidade.

domingo, 18 de julho de 2010

DIA INTERNACIONAL" NELSON MANDELA"






O primeiro presidente negro da África do Sul, Nelson Mandela, celebra neste domingo (18) seu 92º aniversário o primeiro Dia Internacional de Nelson Mandela, instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em novembro do ano passado, por sua contribuição "à cultura da paz e da liberdade".

"Ele vai cortar o bolo junto com sua família. Vamos dar muito amor para que ele sinta até que ponto a família gosta dele", contou à a esposa do líder, Graça Michel, que acrescentou que Mandela está bem, embora fraco.

Diante dos muros da residência do ex-presidente no bairro de Houghton, em Johannesburgo, várias pessoas se reuniram para tentar ver o querido 'Madiba', como o chamam afetuosamente os sul-africanos.

Jessy Martina chegou cedo para exibir um cartaz com as palavras "Feliz aniversário, Madiba". Várias crianças também tentam entregar cartas com parabéns escritas por elas mesmas.

"Esperamos mais gente durante o dia. Infelizmente, ninguém pode entrar. A família pediu intimidade", declarou um policial que cuida da segurança da casa.

Homenagens

"Seu sacrifício não apenas serviu a seu povo na África do Sul, como também fez com que o mundo fosse melhor para todos, em todos os lugares. Hoje, neste primeiro Dia Internacional Nelson Mandela, agradecemos a ele tudo o que fez em nome da liberdade, da justiça e da democracia", afirmou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em um comunicado.

De uma caminhada de caridade em Madri até um torneio de futebol em Darfur (Sudão), vários eventos recordam neste domingo o líder sul-africano.

Em seu país, os sul-africanos dedicaram 67 minutos de seu tempo a obras de interesse público, por iniciativa da Fundação Mandela, em referência ao número de anos que dedicou à luta pela igualdade.

Várias personalidades, entre elas o ator Morgan Freeman, que fez o papel de Nelson Mandela no filme "Invictus", subiram numa moto para percorrer durante seis dias a rota até a Cidade do Cabo (sudoeste), parando, de vez em quando, para participar em projetos humanitários.

História

“Nelson” Rolihlahla Mandela deixou a prisão Victor Verster em 1990, caminhando ao lado de sua esposa na época, Winie Madikizela. Aos 72 anos, ele havia passado os últimos 27 atrás das grades por ousar a se opor ao regime racista que dominava a África do Sul. Um mar de pessoas o aguardava nas ruas para dar início finalmente à edificação da democracia sul-africana.

Mandela é filho do conselheiro do chefe máximo do vilarejo de Qunu (atual província do Cabo Oriental), onde nasceu. Aos sete anos, tornou-se o primeiro membro da família a frequentar a escola, onde lhe foi dado o nome inglês "Nelson". Aos 16 anos, seguiu para o Instituto Clarkebury, na África do Sul, onde estudou cultura ocidental.

Militância

Ao final do primeiro ano do curso de Direito na Universidade de Fort Hare, Mandela se envolveu com o movimento estudantil, num boicote contra as políticas universitárias e foi expulso da universidade. Ali iniciou sua militância.

A partir de então se envolveu na oposição ao regime do apartheid, que negava aos negros (maioria da população), mestiços e indianos (uma expressiva colônia de imigrantes) direitos políticos, sociais e econômicos. Uniu-se ao Congresso Nacional Africano em 1942, e dois anos depois fundou com Walter Sisulu e Oliver Tambou (um de seus melhores amigos), entre outros, a Liga Jovem do CNA.

Depois da eleição de 1948 dar a vitória aos afrikaners (Partido Nacional), que apoiavam a política de segregação racial, Mandela tornou-se mais ativo no CNA, tomando parte do Congresso do Povo (1955) que divulgou a Carta da Liberdade - documento contendo um programa fundamental para a causa anti-apartheid.

Comprometido de início apenas com atos não-violentos, Mandela e seus colegas aceitaram recorrer às armas após o massacre de Sharpeville, em março de 1960, quando a polícia sul-africana atirou em manifestantes negros, matando 69 pessoas e ferindo 180. Em 1961 fundou a ala armada do CNA - Umkhonto we Sizwe (a Lança da Nação) para combater a discriminação do apartheid.

Prisão

Acusado de crimes capitais no julgamento de Rivonia, em 1963, a declaração que deu, no banco dos réus, foi sua afirmação de posição política: "Tenho defendido o ideal de uma sociedade democrática e livre na qual todas as pessoas convivam em harmonia e com oportunidades iguais. É um ideal pelo qual espero viver e que espero alcançar. Mas, se for preciso, é um ideal pelo qual estou preparado para morrer". Em 1964 Mandela foi condenado à prisão perpétua.

No decorrer dos 27 anos que ficou preso, Mandela se tornou de tal modo associado à oposição ao apartheid que o clamor "Libertem Nelson Mandela" se tornou o lema das campanhas anti-apartheid em vários países.

Durante os anos 1970, ele recusou uma revisão da pena e, em 1985, não aceitou a liberdade condicional em troca de não incentivar a luta armada. Mandela continuou na prisão até fevereiro de 1990, quando foi libertado em 11 de fevereiro pelo presidente Frederik Willem de Klerk, que também revogou a proibição do CNA e de outros movimentos de libertação.

Como presidente do CNA (de julho de 1991 a dezembro de 1997) e primeiro presidente negro da África do Sul (de maio de 1994 a junho de 1999), Mandela comandou a transição do regime racista, o apartheid, ganhando respeito internacional.

Em 1999, Mandela conseguiu eleger o sucessor, Thabo Mbeki, que posteriormente foi obrigado a deixar a Presidência depois de uma manobra política do seu maior rival dentro do CNA, Jacob Zuma.

Casamentos, separações e aposentadoria

Mandela casou-se três vezes. A primeira esposa de Mandela foi Evelyn Ntoko Mase, de quem se divorciou em 1957 após 13 anos de casamento. Depois casou-se com Winie Madikizela, e com ela ficou 38 anos, divorciando-se em 1996, com as divergências políticas entre o casal vindo a público. No seu 80º aniversário, Mandela casou-se com Graça Machel, viúva de Samora Machel, antigo presidente moçambicano.

Depois de deixar a presidência, Mandela passou a dedicar suas forças ao combate à crise da Aids na África do Sul, levantando milhões de dólares para combater a doença. Seu uníco filho morreu vítima da doença em 2005.

Na semana passada, foi ao estádio Soccer City de Johannesburgo antes da final da Copa do Mundo entre a Espanha e a Holanda, mas se limitou a saudar o público sem assistir ao encontro.

Há um mês, a morte acidental de sua bisneta o levou a cancelar a participação na inauguração do Mundial.

*Com agências internacio

quinta-feira, 1 de julho de 2010

LEI VALVERDE

Os artesãos já podem contar com o apoio da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Artesãos Brasileiros, com o objetivo de atuar no Congresso, pela aprovação do Projeto de Lei 3.926/04. A Lei Valverde, como é conhecida, define quem são e o que produzem estes profissionais, regulamenta a profissão e cria o Estatuto do Artesão. A Frente já conta com a adesão de mais de 250 parlamentares.

Para o deputado Eduardo da Fonte, do Partido Progressista de Pernambuco, Estado com forte produção artesanal, a iniciativa de regulamentar a profissão de artesão é louvável, principalmente porque, apesar de movimentar mais de R$ 28 bilhões por ano, estes profissionais não encontram respaldo na lei para definir o que é artesanato ou o que é o artesão e, dessa forma, ter acesso até mesmo a investimentos públicos que o possibilitem melhorar sua produção.

Eduardo da Fonte lembra ainda que o Estatuto do Artesão servirá também para “aumentar a auto-estima do profissional, capacitando-o a se inserir num contexto maior de cidadania e de contribuição social”. “Essa iniciativa é fundamental para dar ao artesão condições de participar ativamente, oficialmente da vida econômica do país como contribuinte e como cidadão. Além disso, possibilitará a esses profissionais fomentar a produção artesanal tanto de meu estado, quanto de outros lugares, especialmente no interior do país onde são poucas as opções de trabalho e de emprego. Isso sem falar que a regulamentação da profissão dará segurança, estabilidade, para que eles possam trabalhar tranqüilos, sabendo que quando chegarem a ser idosos, vão ter a garantia de que poderão se aposentar, ter assistência médica... e isso é fundamental para qualquer ser humano, principalmente para aqueles que terminam suas vidas, muitas vezes com problemas de saúde causados pelos esforços exigidos pelo trabalho contínuo”, concluiu o deputado.

Uma profissão que conta a história da humanidade

Mais de oito milhões de pessoas, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Econômico e Comércio Exterior, citados pela coordenadora nacional do Fórum Nacional Pró Regulamentação da Profissão de Artesão, Isabel Gonçalves Bezerra, tecem sete porcento da riqueza gerada no Brasil, tramando fibras naturais, moldando barro, criando flores de folhas secas. O artesanato além de incluir arte na vida das pessoas, guarda um pouco da história de toda a humanidade – pesquisadores revelam hábitos e costumes, pela análise de peças artesanais encontradas em sítios arqueológicos em todo o mundo.

De acordo com o coordenador da Frente e autor do projeto, deputado Eduardo Valverde (PT-RO), a aprovação do Estatuto do Artesão é indispensável para fortalecer o setor e valorizar o artesanato brasileiro. “É necessário que a lei regulamente esta profissão, que nada contra a maré mercantil. O artesanato se caracteriza não pela matéria prima empregada, mas pelo conteúdo valorativo e estético que está impresso em cada peça, que traz em si um pouco do próprio artesão. Além disso, economicamente, o artesanato representa hoje para o Brasil o mesmo que a indústria automobilística, mas o aspecto mais importante é o cultural. O princípio da produção artesanal está em dar continuidade à identidade cultural de nosso povo, é um patrimônio histórico e cultural vivo, porque, ao trabalhar, o artesão está reproduzindo a nossa cultura. Então, por essa riqueza cultural de seu artesanato, pela diversidade étnica de seu povo, o país precisa de uma política pública articulada, que fomente o artesanato, como em outros países, como a Itália, Portugal, como no México, em que há uma política definida, tem ministérios, só para cuidar do artesanato”, explicou Valverde.

Artesãos de todo o país apoiam a criação da Frente

De acordo com Isabel Gonçalves Bezerra, Coordenadora Nacional do Fórum Nacional Pró Regulamentação da profissão de artesão, deste a década de 1980 os artesão têm se organizado para reivindicar políticas públicas, mas “até hoje este grito não foi ouvido”. Segundo Isabel, além da regulamentação como categoria reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, os artesão esperam se organizar “porque hoje não existe um marco legal para dizer o que é artesanato, quem é o artesão e quem dirige o setor. Nós temos o setor esfacelado, com recursos públicos disponíveis para fomentar o artesanato, mas aos quais não temos acesso, o que demonstra como a categoria é penalizada pela inexistência dessas políticas públicas. Além disso, teremos a garantia da nossa previdência social, à qual não temos acesso também, porque estamos à margem de nossos direitos constitucionais”.

Para artesãos como Deonilda Machado, da Federação das Associações e Cooperativas de Artesãos do Paraná, que representa as várias expressões existentes no estado, o artesanato é um diálogo entre várias gerações e só isso já deveria lhe conferir o status de profissão e de patrimônio cultural do país. “No Paraná temos artesãos ucranianos que trabalham com a Pêssanka (arte de pintar ovos ofertados na Páscoa, para desejar paz, vida e prosperidade) e que, quando terminou a guerra fria, voltaram à Ucrânia para ensinar a fazer as Pêssankas, já que esta tradição foi perdida durante os anos da Cortina de Ferro, em que as pessoas foram proibidas de manifestar sua cultura lá. Então, artesanato é isso, é arte, é uma conversa que temos com aqueles que passam seus ensinamentos de geração em geração e é também um pedacinho de cada um de nós, que deixa seus traços nas peças que faz”, diz a tecelã.

Darlindo Oliveira, de Belém do Pará, acha que a regulamentação da profissão é de fundamental importância. Oliveira trabalha com a Balata, um látex extraído de uma árvore só encontrada na linha do Equador, e afirma que por mais amor que se tenha ao ofício, há muita decepção com relação à forma como o artesão é tratado no país. “Por isso viemos aqui ao Congresso, para que os parlamentares se sensibilizem com nossa causa, porque nós não existimos legalmente e isso é muito triste. Estamos aqui lutando porque temos esperança. Ninguém trabalha para ficar novo, a gente vai envelhecer. Então, a esperança é que, sendo regulamentados, nós possamos contribuir com o INSS para que possamos ter uma aposentadoria. Hoje muitos artesãos morrem à mingua, porque não tem uma lei que nos ampare. Então, com a regulamentação, todos vão ser obrigados a contribuir e assim, serão amparados no fim da vida”.

A Lei Valverde (PL 3.926/04) que define a profissão e institui o Estatuto do Artesão, está sob análise da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público e, segundo a relatora Elcione Barbalho (PMDB/PA), deverá ficar pronta para votação em Plenário até o fim de junho deste ano.


Texto: Gabriela Korrossy
Edição: Marta Morosini
Assessoria de Comunicação da Liderança do PP na Câmara
(61) 3215 9430 / 3215 9433 ascom.lidpp@camara.gov.br

quarta-feira, 9 de junho de 2010

NOVO PARCEIRO! ÓTICAS DINIZ



Agora a ASSOCIAÇÃO DO ARTESANATO MOSSOROENSE conta com mais um parceiro.

As ÓTICAS DINIZ uma rede de franquias que está há dezoito anos no mercado. É o grupo que mais cresce no segmento de óticas no Brasil. Atualmente, possui mais de 450 lojas espalhadas em mais de 140 cidades dos 27 estados brasileiros. A expectativa é que nos próximos cinco anos sejam inauguradas mais 400 lojas, alcançando a marca de 300 cidades.As ÓTICAS DINIZ estarão nos patrocinando com camisetas durante a 14° edição do MOSSORO CIDADE JUNINA.E não para poraí,o associado da(AMO)terá desconto especial em óculos,armações e lentes.Obrigago parceiro,hoje a ÓTICA DINIZ soma-se ao BANCO DO BRASIL,SEBRAE,MOSSORÓ WEST SHOPPING E PREFEITURA DE MOSSORÓ como grandes incentivadores do ARTESANATO MOSSOROENSE.


Ao longo de 14 anos, o evento se consagrou como uma das maiores festas juninas do País.


Para quem gosta de festejos juninos, comidas típicas, forró, atividades culturais e gente bonita o lugar tem endereço certo e se chama Mossoró. A cidade fica localizada no Oeste do Rio Grande do Norte, distante 282 quilômetros da capital Natal. O município realiza há 14 anos o Mossoró Cidade Junina, considerado um dos maiores arraias do Brasil, e que se tornou patrimônio dos mossoroenses.
O evento compreende um mix de atrações culturais que acontecem durante o mês de junho. Grandes shows de música regional, quadrilhas juninas, FEIRAS DE ARTESANATO, comidas típicas e muitos atrativos, com o capricho que só o nordestino sabe fazer.Em outras praças do Corredor Cultural acontecem atividades culturais como festivais de quadrilhas juninas, encontros de sanfoneiros, shows de humor e muito mais. A cidade se reveste de alegria com a decoração especial que é fixada nas principais ruas e avenidas, transformando Mossoró em um imenso arraial, uma verdadeira cidade junina.
A expectativa para este ano é que mais de 1 milhão de pessoas participem do evento, que acontece durante o mês de junho. Pessoas não só de Mossoró, mas de cidades vizinhas e turistas de várias regiões do País.

domingo, 6 de junho de 2010

O TAL "PINGO DO MEI DIA"


É um orgulho ver nossa cidade se vestir à caráter nesse período junino.
O Projeto Cultural “No Pingo da Mei Dia” é a prova maior que festa em Mossoró não tem hora pra acontecer.
Desde as 10h da manhã que o Corredor Cultural abriga milhares de mossoroenses e de pessoas vindas de todo o país, pessoas essas que querem saborear a primeira parte de nosso arraiá. Festa linda de se ver, a Prefeitura de parabéns pela organização, segurança e conforto proporcionado a cada um que ali está... E o povo, ahh... o povo está de parabéns pela animação, pelo sorriso que estampa na face mostrando o orgulho de fazer parte da Cidade Junina do Brasil.

Dentro de pouco tempo, quem sobe no palco armado na Frei Miguelinho, entre o Memorial da Resistência e a Praça da Convivência é a eterna rainha do forró, Eliane. A Praça da Convivência e todas as suas mesas já estão lotadas, quem por lá se encontra quem garantir visão privilegiada do show. É realmente muito mais do que se imagina. E as quadrilhas? Eita! Essas são uma festa a parte, cada uma mais criativa que a outra, cheia de luxo, de coreografia, de gente alegre, que se solta em cada passo. Tem também o pessoal que se caracteriza, do chapéu ao vestido de chita, vimos de um tudo.


Rafaella Costa

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Potiguar é escolhida uma das dez melhores artesãs do Brasil durante Salão do Turismo

A artesã Miracy Felipe, natural de São Gonçalo do Amarante, foi escolhida, pela segunda vez consecutiva, como uma das 10 melhores do país na tipologia pintura em cerâmica, durante o V Salão do Turismo Roteiros do Brasil e Vitrine Brasil, que ocorreu no Parque Anhembi, em São Paulo, entre os dias 26 e 30 de maio. Ela foi indicada pelo Ministério do Turismo e Comércio e esteve presente no estande Saber Fazer, ministrando oficina sobre Pintura em cerâmica azul.
Além da premiação, Miracy fechou parceria com um empresário de São Paulo para fornecer suas peças mensalmente para o mercado local e também foi à única artesã a ter produtos vendidos para outros cinco países - Argentina, França, Alemanha, México e China.
De acordo com o coordenador do Programa de Artesanato Potiguar (PROART), Marcos Henrique, o desempenho do RN foi tão grande que das 10 mil peças que foram enviadas, só voltaram 630. "Isso mostra a valorização do produto do Rio Grande do Norte, recebendo reconhecimento, abrindo portas para a comercialização e mostrando também como o artesanato do Estado nunca esteve tão em alta como agora", destacou.
O coordenador comenta também que o valor das vendas superou os últimos três anos de participação no evento e que "várias tipologias como papel reciclado e bordado receberam muitas encomendas".

O EVENTO - A Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (SETHAS) montou um estande de 52m² para expor peças de artesãos de 12 municípios potiguares, totalizando 2,2 mil artistas beneficiados, de nove cooperativas e associações.
Do Rio Grande do Norte foram destaque os pólos de artesanato do Seridó, Costa das Dunas e Agreste Trairi, com peças em cerâmica, bordados, fibras naturais e esculturas em pedra e madeira. Também estiveram presentes na feira representantes do Comitê Regional das Associações e Cooperativas de Artesanato do Seridó.
No evento foi estruturada uma grande mostra e exposição dos produtos associados ao turismo que contribuem para evidenciar a singularidade dos destinos brasileiros, tais como artesanato, moda, produtos de agricultura familiar, manifestações artísticas e gastronomia das 26 Unidades da Federação e Distrito Federal.

VEM AI...



DIA 07 DE JUNHO...
LANÇAMENTO DE SEU GUIA DE ENTRETENIMENTO...

quarta-feira, 26 de maio de 2010

MOSSORÓ CIDADE JUNINA 2010


Associação do Artesanato Mossoroense(AMO) presente na festa junina

A Associação do Artesanato Mossoroense(AMO)participa da programação do Mossoró Cidade Junina, participando da festa com barracas e oficinas artesanais na Praça de Eventos. Estarão presentes aproximadamente sessenta artesãos com diversas tipologias, predominando o tema do cangaço.

Também na praça de eventos estará sendo oferecido aos visitantes um barracão com aproximadamente vinte micro empresários comercializando uma grande variedade de comidas típicas regionais. O espaço conta ainda com a participação de um Trio de Forró para animar a festa.

“Registramos nosso agradecimento a Funger pelo apoio que tem dispensado aos artesãos mossoroenses em todos os eventos culturais” salientou o Presidente da Associação do Artesanato Mossoroense, Heuber Fernandes Filgueira.

A presidente da Funger Izabel Montegro diz que a Fundação “sempre esteve ao lado dos artesãos mossoroenses e não seria diferente no período junino. É nosso objetivo mostrar aos visitantes nossas artes manuais e propagar aos artesãos uma forma de aumentar sua renda familiar com eventos desta natureza”

O RIBEIRA DAS ARTES DE MOSSORÓ



Postado Por:
Hilneth Correia |
25/05/2010 - 08:00
http://www.nahorah.net/index.php

NO Mossoró West Shopping, através da parceria firmada com a Associação do Artesanato Mossoroense (AMO), realiza mais uma edição da Feira de Artesanato, que acontece mensalmente nas dependências do empreendimento.

A exposição dos produtos, que faz parte do programa de responsabilidade social do Shopping, segue até o próximo domingo, 30.

A Feira de Artesanato do Mossoró West Shopping beneficia diretamente 48 artesãos das mais diversas tipologias do artesanato local. Entre elas, destaque para os artigos que remetem ao Cangaço, e a tipologia Preto e Branco, referente ao sal e petróleo, produtos que destacam Mossoró no cenário nacional.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

JORNAL DE FATO 19 de Maio de 2010

Artesãos contrários à cobrança de taxa
Paulo Sérgio Freire
Da Redação

Os artesãos de Mossoró estão em pé de guerra com a Fundação de Geração de Emprego e Renda (FUNGER). A insatisfação é decorrente da decisão por parte da Fundação de cobrar dos artesãos taxas no valor de R$ 80,00 (artesanato) e R$ 120,00 (comidas típicas), referente à permanência para exposição dos mesmos durante o período junino na Praça de Eventos do Corredor Cultural de Mossoró, localizado na Avenida Rio Branco, Centro.
Na tarde desta terça-feira, 18, a Associação Mossoroense de Artesãos (AMO) discutiu o assunto em reunião ocorrida no auditório da Estação das Artes Eliseu Ventania, a reunião, inclusive, contou com a participação da presidente da Funger, Isabel Montenegro. "Não aceitamos a cobrança dessa taxa, alguns artesãos não tiram nem isso no dia, como faríamos com transporte e alimentação que é custeado por nós?", indaga Ana Lúcia Fernandes, artesã integrante da coordenação de feiras e eventos da (AMO).
A insatisfação dos artesãos parece ter surtido resultado. Durante o encontro com Isabel Montenegro (o De Fato tentou falar com a presidente, mas não obteve sucesso), ficou definido que as taxas seriam revogadas, conforme adiantou o presidente da (AMO), Helber Filgueira, "a presidente da Funger se comprometeu em não cobrar taxa, que ficaria inviável para todos nós", justificava Helber. Ao todo, a (AMO) possui 96 artesãos cadastrados. A exposição do trabalho desenvolvido por eles já ocorre dentro da programação do Mossoró Cidade Junina há onze anos. No entanto, com essa cobrança, os artesãos ameaçam não participar da exposição extra da Praça de Eventos. "A taxa do período junino é algo novo, nunca existiu essa cobrança antes, não entendo como querem incentivar a arte da terra se cobram taxas para isso", indaga Ana Lúcia.

GAZETA DO OESTE Mossoró-RN 19 de Maio e 2010

Artesãos não irão pagar as taxas do 'Cidade Junina'

Artesãos da Associação do Artesanato Mossoroense (AMO), vendedores de comidas típicas e representantes da Funger e da Gerência de Cultura participaram ontem à tarde de reunião, no auditório da Estação das Artes Elizeu Ventania para discutir a cobrança de taxa para participação dos artesãos e vendedores durante a programação do Mossoró Cidade Junina 2010 (MCJ 2010).
Segundo Heuber Fernandes Filgueira, presidente da Associação do Artesanato Mossoroense, em reunião realizada dia 14 de maio, a Funger havia informado que a taxa para cada artesão expor na Praça de Eventos durante MCJ 2010 seria R$ 80,00 e R$ 120,00 para cada vendedor de comidas típicas. Porém, conforme Heuber, a maioria dos artesãos não tinha como pagar a taxa.
O impasse criado pela cobrança da taxa aos profissionais na edição do MCJ 2010 foi encerrado ontem à tarde, durante a reunião na Estação das Artes. "Depois de negociações com a presidente da Funger, Izabel Montenegro, nós conseguimos extinguir a taxa, pois os artesãos não têm condições de pagá-la. Muitos deles são pessoas humildes e vão para o Mossoró Cidade Junina pelo lado social", afirmou Heuber, comentando que durante o evento, há uns que vendem muito, outros menos.
Izabel contou que diante das dificuldades apresentadas pelos artesãos e vendedores de comidas típicas, a Funger decidiu não cobrar mais taxa. "Todos os anos eles tinham participação gratuita e neste ano tentamos cobrar taxa, mas de forma sensível nós dispensamos as taxas, diante dos relatos dos artesãos e vendedores", disse a presidente da Funger, acrescentando que também não será cobrada taxa aos artesãos de outras cidades.
Para Salete Gomes, 52, vendedora de comidas típicas, a não cobrança da taxa é positiva. "Por mim pagaria uma taxa tranquilamente, mas o valor era muito caro. Pagaria no máximo, R$ 50,00. Mas, o não pagamento da taxa é melhor, mesmo que hajam menos investimentos nas barracas", disse Salete.
O presidente da Amo ressalta que o Mossoró Cidade Junina é uma oportunidade para os artesãos demonstrarem os trabalhos, venderem os produtos e que na edição do ano passado, 96 artesãos participaram. "Atualmente temos 96 artesãos e qualquer profissional que queira se associar pode entrar em contato com a Amo, através dos telefones 8834-5018 e 9606-7981", disse.
Salete conta que em 2009, primeiro ano que trabalhou durante o MCJ, conseguiu ter bastante lucro. "Todo dia estava vendendo muito, comprando mais mercadoria de boa qualidade, comprando material, louça e descartáveis. Entrei de cabeça no evento e cresci", relatou.
Na edição 2010 do MCJ, os produtos de artesanato e as comidas típicas serão expostos e vendidos na Praça de Eventos, todas as quintas, sextas-feiras, sábados e domingos durante o Mossoró Cidade Junina, às 18h.
"Iremos disponibilizar estandes, como espécie de feiras, com comidas típicas e artesanato. Os estandes serão decorados, com mesa, toalhas e segurança. Haverá ainda na Praça de Eventos show de humor e apresentações de repentistas", informou Montenegro.
Conforme a presidente da Funger, na Praça de Eventos haverá ainda a Festa da Colheita para pessoas das comunidades rurais de Mossoró e exposição de produtos dos agricultores familiares. "Haverá ainda na Praça concurso de maquetes, estande reservado para Gerência de Turismo para fornecimento de informações e orientações aos turistas e estande com um salão onde são ofertados gratuitamente serviços de manicure, penteados e maquiagem relativos às festas juninas", acrescentou Izabel.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

PERSEGUIÇÃO AOS ARTESÃOS MOSSOROENSES

NO ANO DE 2007 A FUNGER ORGÃO DA PREFEITURA DE MOSSORÓ PARA GERAR EMPREGO E RENDA,REUNIU OS ARTESÃOS MOSSOROENSES NO HOTEL VILA OESTE PARA UMA DISCURSSÃO SOBRE A"REVITALIZAÇÃO DO ARTESANATO MOSSOROENSE" DURANTE UM LONGO PERÍODO DE REUNIÕES E DISCUSSÕES,FOI REVITALIZADA A (AMO)ASSOCIAÇÃO DO ARTESANATO MOSSOROENSE,CRIADA EM 2001.SEMPRE COM O APÓIO DA FUNGER E DEPOIS COM MAIS PARCEIROS QUE FORAM SE SOMANDO AO PASSAR DO TEMPO,COMO POR EXEMPLO O SEBRAE,BANCO DO BRASIL,UERN E EMATER.A ASSOCIAÇÃO FOI SE SOLIDIFICANDO E CRIANDO VIDA PRÓPRIA.AINDA NA GESTÃO DE SEBASTIÃO ALMEIDA,FOI DOADO A ESTA ASSOCIAÇÃO DEZ KIOSQUES PARA QUE PUDESSEMOS FAZER NOSSAS PRÓPRIAS FEIRAS.ESSE INSENTIVO FOI FUNDAMENTAL PARA O CRESCIMENTO DA(AMO).COMO TAMBÉM SEMPRE HOUVE POR PARTE DA FUNGER INSENTIVO AOS ARTESÃOS E AOS QUE FAZEM COMIDAS TÍPICAS NO TOCANTE A ABRILHANTAR O EVENTO "MOSSORÓ CIDADE JUNINA",POIS O REFERIDO ORGÃO TEM A REAL CIÊNCIA DA INPORTÂNCIA CULTURAL E SOCIAL DA NOSSA CONTRIBUIÇÃO PARA O EVENTO,OU TINHA? POIS DESDE 2009 SIMPLESMENTE NOS VIROU AS COSTAS,JÁ NO EVENTO DESCRITO ANTERIORMENTE,NOS COLOCARAM EXPRIMIDOS DENTRO DE STANDS DE 6 MTS,ENQUANTO TRAZIAM ARTESÃOS DE OUTROS ESTADOS E MUNICÍPIOS E A ELES ERAM DADOS STANDS UNITÁRIOS.FOMOS TAMBÉM RETIRADOS DE TODOS OS EVENTOS QUE SEMPRE PARTICIPAVAMOS NA CIDADE,COMO NO CASO DA FESTA DO BODE,FICRO E EXPOFRUT,MAS NÃO ACABA AI.SÓ ESTIVEMOS PRESENTES NESTES EVENTOS GRAÇAS A SOLIDÁRIEDADE DOS MONTADORES DAS FEIRAS E DE ALGUNS BENEMÉRITOS DA ASSOCIAÇÃO.ISSO É POUCO DIANTE DO DESCASO QUE VEM SENDO TRATADO OS ARTESÃOS MOSSOROENSES,AINDA EM 2OO9 DENTRO DA PROGRAMAÇÃO DO "CORREDOR CULTURAL DE MOSSORÓ" NOS COLOCARAM NO LARGO PORCINO COSTA,LONGE DO FOCO DE TODAS AS ATRAÇÕES DO CORREDOR,DEPOIS DE MUITAS REENVIDICAÇÕES NOS RELOCARAM PARA A LATERAL DA PRAÇA DA ESTAÇÃO DAS ARTES,FOI PIOR,E COM ISSO AS ARTESÃOS FICARAM DESISTIMULADOS E FORAM DEIXANDO DE PARTICIPAR DO EVENTO,ATÉ PORQUE A PRÓPRIA FUNGER SABE QUE A GRANDE MAIORIA DOS ARTESÃOS MORAM DISTANTE,E MUITAS VEZES NÃO VENDEM NEM PARA TIRAR OS GASTOS COM TRASNPORTE E ALIMENTAÇÃO,VEM PARA PARTICIPAR E MOSTRAR SUA ARTE AO POVO.DEPOIS QUE FICAMOS ENCURRALADOS POR UNS TRÊS OU QUATRO MESES NAQUELE BECO PRÓXIMO A ESTAÇÃO DAS ARTES,NOS LIMARAM DE VEZ DO CORREDOR CULTURAL,FICAMOS PRESENTES MESMO SÓ NA PROGRAMAÇÃO QUE ERA IMPRESSA MENSALMENTE,MAS FEIRA DE ARTESANATO,NADA! DEPOIS DE FICARMOS NA GELADEIRA POR APROXIMADAMENTE SEIS MESES FOMOS NOVAMENTE CONVIDADOS PARA O CORREDOR CULTURAL,MAS AI JÁ ERA TARDE,COMO FAZER PARA OS ARTESÃOS MOSSOROENSES ACREDITAREM QUE NÃO SERIÃO NOVAMENTE DESPEJADOS SEM AVISO PRÉVIO? HOJE ESSA É A REALIDADE DO CORREDOR CULTURAL EM SE TRATANDO DO ARTESANATO.E EM UM ATO ABSURDO DA ATUAL EQUIPE DA FUNGER,FOMOS CONVIDADOS NA ÚLTIMA QUINTA FEIRA 14/05 PARA UMA REUNIÃO SOBRE O EVENTO "MOSSORÓ CIDADE JUNINA 2010" ONDE NOS COMUNICARAM QUE SÓ PARTICIPARÍAMOS DO EVENTO MEDIANTE AO PAGAMENTO DE UMA TAXA A FUNGER NO VALOR DE R$80,00 PARA ARTESÃOS E R$120,00 COMIDAS TÍPICAS.ESSA FOI A GOTA D'AGUA QUE FALTAVA,SABEMOS QUE NO ANO PASSADO TEVE ARTESÃO QUE DURANTE TODOS OS DIAS DE FESTA,NÃO CONTABILIZOU MAIS QUE R$ 30,00.E O MELHOR É QUE A FUNGER TEM TODOS OS DADOS DESTAS FEIRAS.ENTÃO QUAL É A RAZÃO DESTA PERSEGUIÇÃO GRATUÍTA QUE VEM ACONTECENDO AOS ARTESAOS MOSSOROENSES DESDE 2009? DEIXANDO AQUI BEM CLARO,QUE NOSSO HORÁRIO NÃO É COMO OS DOS BARRAQUEIROS OU AMBULÂNTES,EXPOMOS NOSSOS PRODUTOS POR APENAS SEIS HORAS DURANTE UM DIA DE EVENTO DAS 17 AS 22 HORAS.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

ARTESANATO EM PRETO E BRANCO


HOJE DENTRO DA NOSSA ASSOCIAÇÃO,EXISTE UMA TEMÁTICA ARTESANAL QUE CHAMAMOS DE "PRETO E BRANCO" REFERENTE AS DUAS MAIORES RIQUEZAS E MOSSORÓ,QUE É O SAL E O PETRÓLEO.O SEBRAE ATRAVÉS DA SUA CONSULTORIA DE ARTESANATO VEM CONTRIBUINDO MUITO PARA ESSE TEMA,COM CURSOS DE DESIGN E CAPACITAÇÃO DE QUALIDADE.ENTRE OS DIAS 12 E 23 DESTE MÊS FORAM FEITAS DUAS OFICINAS,UMA DE QUALIDADE E OUTRA DE DESIGN.ASSIM FORMANDO E CAPACITANDO MAIS 15 ASSOCIADOS EM NOVAS TÉCNICAS.EM 23 DE ABRIL,DIA DO ENCERRAMENTO,HOUVE UMA PEQUENA EXPOSIÇÃO DOS TRABALHOS CONFECCIONADOS PELOS ARTESÃOS MOSSOROENSES PARTICIPANTES DO CURSO,NA OCASIÃO ESTIVERAM PRESENTES REPRESENTANTES DO "DRS"(DESENVOLVIMENTO REGIONAL SUSTENTÁVEL)DO BANCO DO BRASIL,COMERCIANTES DO SECTOR MATÉRIA PRIMA PARA ARTESANATO,ALÉM DO GERENTE DO SEBRAE EM MOSSORÓ E CONSULTORAS DE ATESANATO.O PRESIDENTE DA (AMO) HEUBER FILGUEIRA FRISOU;"DEPOIS DESTE CURSO,HAVERÁ UM ANTES E UM DEPOIS DESTA TEMÁTICA QUE JÁ É SUCESSO".

sábado, 27 de março de 2010

ASSOCIAÇÃO DO ARTESANATO,PARTICIPA DA I MOSTRA OESTE DE TURISMO RN





A Associação do Artesanato Mossoroense,participou na noite no ontem no Memorial da Resistência da I Mostra Oeste de Turismo RN.Na ocasião seus produtos foram expostos no "hall dos Heróis".Estiveram presentes entidades ligadas ao turismo oestano,como também representantes de nove cidades que fazem o pólo Costa Branca.A Mostra contou ainda com a participação de grupos folcloricos e culturais.

sexta-feira, 26 de março de 2010

MOSSORÓ SEDIA A I MOSTRA DE TURISMO DO RN

Com o objetivo de divulgar as potencialidades turísticas de Mossoró e dos municípios da macro região e investir em novas modalidades de turismo alternativo a empresa Braavo Turismo e Eventos realiza a I Mostra Oeste de Turismo. O evento acontece a partir de hoje, 26, e é fruto de uma parceria com a Prefeitura Municipal de Mossoró, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Norte, Sebrae. Na ocasião dez municípios que compõem a macrorregião Oeste potiguar exibirão seus atrativos turísticos. "O nosso principal objetivo é fazer a região se mostrar através da sua gastronomia, recursos naturais, cultura e culinária. Durante essa mostra esses municípios permitirão que centenas de pessoas conheçam suas potencialidades e despertem o interesse de visitá-las", ressaltou o idealizador e realizador da mostra, Pedro Carvalho Júnior.

O evento acontece no Memorial da Resistência. A abertura da I Mostra Oeste de Turismo será iniciada às 17h, com a explanação de palestras. Às 19h, no mirante do Memorial, será servido um coquetel aos convidados. Das 20 às 22h, haverá apresentação cultural. Os municípios terão direito à exposição e comercialização de comidas regionais na Mostra de Gastronomia, bem como espaço na Mostra de Artesanato e Mostra de Apresentações Culturais.

Um dos destaques do evento é a Mostra Acadêmica, direcionada aos alunos universitários, que poderão assistir a duas palestras, sendo uma com João Paulo, da Rede Cearense de Turismo Comunitário, que abordará o Turismo Comunitário, e outra com Mairton França, professor universitário e Gerente Executivo da Gestão Ambiental de Mossoró, que discorrerá sobre Turismo e Meio Ambiente.

Pedro Carvalho destaca a importância do evento, visto que essa iniciativa é uma oportunidade única, pois é o primeiro evento do ramo de grande porte realizado na região. "Pretendemos gerar uma regionalização dos municípios e da população. Proporcionando aos mossoroenses conheçam melhor as cidades circunvizinhas", explica.

Conforme o organizador, a mostra visa à fomentação do turismo da macrorregião Oeste, bem como aprimoramento de um ramo de turismo alternativo de custos reduzidos, uma vez que os recursos turísticos já estão à disposição. A proposta é ampliar suas vertentes de divulgação através da interação das cidades envolvidas.

A cadeia produtiva do turismo, como hotéis, bares, restaurantes, casas noturnas, agências de viagens, universidades, imprensa e a população em geral poderá, através da Mostra de Turismo, ampliar seus conhecimentos sobre este ramo. Além disso, apreciar particularidades de cada cidade.

O evento é aberto ao público. No entanto, para participar das palestras, é necessária pré-inscrição. Os interessados poderão requerer a inscrição na agência Braavo, localizada na avenida Presidente Dutra, nº 870, no bairro Alto de São Manoel. A taxa de inscrição é um quilo de alimento não-perecível, podendo ser feita até as 12h de amanhã ou no local do evento.

CORREDOR CULTURAL 2010


Amanhã dia 27 de Março acontecerá a segunda semana de exposição de Artesanato e comidas típicas dentro do Corredor Cultural.Até que em fim nos colocaram em um local justo.Estamos agora em frente ao Memórial da Resitência.Visite-nos!

FESTA DO ARTESANATO MOSSOROENSE






No último dia 19 de Março no Espaço Cultural Arte da Terra,a Associação do Artesanato Mossoroense(AMO)comemorou o dia do Artesão.Na ocasião,reunirão-se artesãos da associação e seus parceiros.Foi distribuído brindes aos presentes.E como não podia faltar,tivemos o nosso "bolo" deu pra comer,repetir e levar pra casa(rsrsrs).Obrigado a diretória desta associação e aos parceiros e patrocinadores.Um obrigado especial a Vra.Cláudia Regina por estar sempre a disposição quando solicitada por esta associação. E VIVA AO ARTESÃO MOSSOROENSE!!!

sexta-feira, 19 de março de 2010

19 DE MARÇO DIA DO ARTESÃO

O artesão é um eterno artista, um arquiteto, um operário, um engenheiro… Alguém que transforma, que enfeita… Que recolhe, que recicla.

Não é por coincidência que neste mesmo dia se comemora o Dia do Carpinteiro – Dia de São José, o mais famoso “carpinteiro”, que soube passar com afinco e humildade a arte e o ofício ao filho: o Menino Jesus. Sendo assim, São José é o padroeiro dos carpinteiros e dos artesãos.

Essa diversidade cultural, essa criatividade que impulsiona tanto o carpinteiro, o marceneiro que trabalham apenas com a madeira, quanto o artesão, que busca nos pedaços de madeiras, ferros, plásticos, objetos em geral, uma forma de expressar arte.

Esse dia surge como uma forma de homenagear àqueles que vêm representando, ao longo do tempo, a beleza e a arte do povo brasileiro.

A arte como sustento

Por trás da beleza das peças e objetos confeccionados, está a busca pela sobrevivência, muitos artesãos, principalmente as mulheres, adquirem o sustento da casa por meio de peças de crochês, de panos de pratos, toalhas, bordados, costuras, enfim, utilidades ou enfeites que passam a ser produtos de consumo.O Carpinteiro

O carpinteiro é o profissional que atua geralmente na construção de habitações e estruturas de madeira. O marceneiro trabalha com arte, dando forma às madeiras mais nobres.

Durante muito tempo, o carpinteiro foi um dos profissionais mais requisitados, pois do seu trabalho dependiam vários ofícios: os móveis da casa, os carros de bois ou puxados a cavalos, as ferramentas agrícolas de madeira, entre outros.

Os artesãos

Os artesãos são pessoas com talentos especiais, eles são artistas operários, que participam de todo o processo do trabalho, até da comercialização, cujo resultado será para manter a si e a sua família.

O artesanato é uma atividade universal, que se diferencia no modo de fazer, no material empregado e nas formas ou padrões empregados em cada época e região.

Hoje, o artesanato tem o conceito mundial de arte popular e é considerado o patrimônio cultural de uma nação. Assim sendo, é essa arte simplista que registra a trajetória de uma época, de um lugar, de um povo. Por meio dela é que se reconstrói a história das civilizações.

domingo, 14 de março de 2010

ARTESANATO

Artesanato é o conjunto de objetos utilitários e decorativos para o cotidiano do homem, produzido de maneira independente, usando matéria-prima em seu estado natural e/ou processada industrialmente.

O artesanato brasileiro serve como fonte de renda para milhares de famílias em todo país. Segundo o Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a atividade artesanal é responsável por 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Em outras palavras são cerca de 8,5 milhões de pessoas que, em suas cadeias produtivas, movimentam recursos da ordem de 28 bilhões por ano. Os números são compreensíveis visto que, num país repleto de criatividade, o artesanato é a saída para o desemprego e, muitas vezes, a porta de entrada de gente comum no mundo dos negócios.

O fato é que o artesanato e as técnicas manuais estão ganhando mercado e servindo de fonte de renda para milhares de pessoas. Centenas de artesãos descobriram que nossa arte é criativa e de bom gosto, sendo muito bem aceita em outros países e neste sentido podemos observar que exportar é uma forma de conseguir bons lucros e valorizar o artesanato brasileiro e em especial o Paraibano. Todos ganham: empregos são gerados, a economia cresce e dólares entram no país.

Para quem trabalha com artesanato, o Exporta Fácil, dos Correios, é a melhor ferramenta para vender à mais de 200 países sem burocracia. O processo é simples: basta levar a mercadoria com nota fiscal, a qualquer Agência dos Correios, preencher um formulário padrão e enviar, para melhores informações dirigir-se até os correios.

Artesanato indígena - Objetos produzidos no seio de uma comunidade indígena, por seus próprios membros. Resultam em sua maioria de uma produção coletiva, incorporada ao cotidiano da vida de diversas etnias, prescindindo da figura do artista ou do autor.

Artesanato tradicional - Conjunto de artefatos expressivos da cultura de um determinado grupo, representativo de suas tradições e incorporados a sua vida cotidiana. Sua produção é em geral de origem familiar ou de pequenos grupos que vivem em um mesmo território, o que favorece a transferência de conhecimentos sobre técnicas, processos e desenhos originais. Sua importância e seu valor cultural decorrem do fato de ser depositário de um passado, de acompanhar histórias e tradições transmitidas de geração em geração, de fazer parte integrante e indissociável dos usos e costumes de um determinado grupo.

Artesanato de referência cultural - Produtos que se caracterizam pela incorporação de elementos próprios da região onde são produzidos. Resultam de uma intervenção planejada de artistas e designers, em parceria com artesãos, com o objetivo de diversificar produtos e, ao mesmo tempo, resgatar ou preservar seus traços culturais representativos.

Artesanato conceitual contemporâneo - Objetos produzidos por pessoas com alguma formação artística, resultante de um projeto deliberado de afirmação de um estilo de vida ou afinidade cultural. A inovação é o elemento principal que distingue este artesanato das demais categorias. Por detrás destes produtos existe sempre uma proposta, uma afirmação sobre estilo de vida e valores, muitas vezes ligados ao movimento ecológico e naturalista.

Alimentos típicos - Os produtos alimentícios típicos são, em geral, produtos processados segundo métodos tradicionais, em pequena escala, muitas vezes em família ou por um determinado grupo. Apesar de serem produzidos artesanalmente, são atendidos em forma conjunta com outros programas como "alimento seguro", "boas práticas de manufatura", "consultoria tecnológica", etc.

Trabalhos manuais - Trabalhos que exigem destreza e habilidade, porém utilizam moldes e padrões pré-definidos e muitas vezes desvinculados da cultura de um lugar. Os objetos não resultam de um processo criativo efetivo, mas da reprodução e cópia de padrões de uso universal.

Produtos semi-industriais e industriais - Produtos feitos em grande escala, em série, com utilização de moldes e formas, máquinas e equipamentos de reprodução, com pessoas envolvidas e conhecedoras apenas de partes do processo. O apoio do SEBRAE à produção deste tipo, esta contemplada dentro dos programas setoriais e industriais correspondentes.

Tipologia de produtos artesanais - É a classificação do artesanato em função da matéria-prima utilizada. As matérias-primas podem ser de origem mineral, vegetal ou animal, podendo ser utilizadas em seu estado natural, depois de processadas artesanalmente/industrialmente ou serem decorrentes de processos de reciclagem/reaproveitamento. Para cada matéria-prima principal derivam práticas profissionais que resultam em tipologias de produtos específicas, com suas respectivas técnicas, ferramentas e destinações.

Matéria-prima predominante - Se refere àquela matéria-prima que tem maior presença no produto artesanal terminado, ver Tipologia no parágrafo acima.
Categorias do Artesanato

Arte Popular

* Produção de peças únicas
* Arquétipo
* Compromisso consigo mesmo
* Fruto da criação individual

Artesanato

* Produção de pequenas séries com regularidade
* Produtos semelhantes, porém diferenciados entre si
* Compromisso com o mercado
* Fruto da necessidade

Trabalhos manuais

* Produção assistemática
* Reprodução ou cópia
* Ocupação secundária
* Fruto da destreza

19 DE MARÇO DIA DO ARTESÃO

Artesão, o artista que através das mãos conta a história de um povo Instituído no mesmo dia em que se festeja o dia de São José Carpinteiro, o dia do artesão surge como uma forma de homenagear àqueles que vêm representando, ao longo do tempo, a grande diversidade e efervescência cultural e criativa do povo brasileiro

No próximo dia 19 de março milhares de artesãos de todo o país irão comemorar o Dia do Artesão. Instituído no mesmo dia em que se festeja o dia de São José Carpinteiro, o dia do artesão surge como uma forma de homenagear àqueles que vêm representando, ao longo do tempo, a grande diversidade e efervescência cultural e criativa do povo brasileiro, e que também são responsáveis por impulsionar a economia em pequenas comunidades país a fora.

Tecelagem, cerâmica, bordados, rendas, pinturas, nós, crochê e tricô, entre tantas outras técnicas são replicadas, misturadas e reinventadas pelos artesãos. Valorizar esse profissional significa reconhecer sua importância de cidadão, e ao mesmo tempo de artista e empreendedor. Ele é base de uma atividade econômica em que atuam milhões de brasileiros.

A produção artesanal está distribuída em todo Brasil e apoiar a cadeia produtiva é fomentar a geração de trabalho e renda de maneira descentralizada, com impacto social. Das mãos do artesão surge uma expressão cultural que perpetua nossos valores e história. Dados oficiais não atualizados informam que no Brasil existem 8,5 milhões de artesãos, movimentando anualmente R$ 28 bilhões.

Porém acredita-se que estes números estejam defasados, e que atualmente, mais de 11 milhões de pessoas trabalhem com artesanato, gerando uma receita em torno de R$ 37 bilhões anuais. O que faz dessa atividade uma grande alternativa para a inclusão social e o desemprego em nosso país. É uma das mais ricas expressões culturais de um povo, o artesão utiliza cores de sua paisagem, faz referências às suas imagens prediletas, inspira-se na fauna e flora que está ao seu redor, retrata tipos humanos e costumes.

Com sensibilidade, perícia e cuidado, o trabalho artesanal é executado pelas mãos que modificam a matéria utilizando insumos disponíveis e técnicas de produção típicas da sua localidade. Desde os primeiros tempos a habilidade do artesão é de grande importância para a sobrevivência do ser humano. Polir a pedra, fabricar utensílios com o barro, tecer suas roupas com as próprias mãos, fez com que o homem superasse todas as dificuldades para viver em todas as épocas da história.

Essa importância chega até os dias de hoje, uma vez que o trabalho artesanal continua sendo transmitido de pai para filho, ou em escolas e cursos especializados, fazendo com que muitas pessoas sobrevivam única e exclusivamente do artesanato. Além de emprego, o crescimento em números, fez surgir novos negócios, e oportunidades. E também abriu grande espaço para o artesanato e seus profissionais na mídia. Há um grande número de publicações dedicadas exclusivamente a esse segmento.

Alguns jornais também trazem uma seção de passo a passo para seus leitores, e os programas femininos veiculados na televisão passaram a ter em suas pautas um quadro de artesanato. Seu enorme sucesso em todas as mídias abriu as portas para programas exclusivos. Além dos ótimos números, o artesanato traz muitas histórias e exemplos de superação e sucesso, a descoberta e criação de novas técnicas, a história e a cultura de cada região do Brasil, de outros povos e países, e muita arte.

O artesão conquistou lugar de destaque ao conservar as tradições, e fazer com que elas sejam transmitidas de geração em geração, contribuindo assim para o desenvolvimento das comunidades mais longínquas do país. O artesanato também está inserido na atividade turística, e nos últimos anos vem sendo agregado à moda, cresceu em qualidade e quantidade, e é crescente nas exportações.

Está consolidado no Brasil, e se tornou marca registrada do país no exterior. Pessoas anônimas, espalhadas em capitais ou no interior sobrevivem à base da arte que produzem. Muitos desistiram de tentar um emprego fixo, estável, para tirar o sustento do seu próprio talento. O artesanato é uma das formas mais espontâneas de expressão do povo brasileiro.

Em todas as partes do país, é possível encontrar uma produção artesanal diferenciada, feita com matérias-primas regionais e criada de acordo com a cultura e o modo de vida local. Essa diversidade torna o artesanato brasileiro rico e criativo. O artesanato conseguiu ampliar seu mercado obteve do consumidor maior respeito e valorização para esse tipo de trabalho e seus profissionais. Há muito que comemorar, e muito mais a conquistar.

quarta-feira, 3 de março de 2010

UM TOUR NA TERRA DA LIBERDADE


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Junho, julho, setembro e dezembro são os meses de realização dos principais eventos em Mossoró. No entanto, não precisa esperar pelo período festivo para visitar a cidade

O corredor cultural, localizado no centro de Mossoró ao longo da Avenida Rio Branco, é o melhor ponto de partida para se conhecer a cidade. É nele onde estão a Praça de Eventos, a Estação das Artes Elizeu Ventania, o Museu do Petróleo e o Teatro Municipal Dix-Huit Rosado.

A Estação das Artes funciona no antigo prédio da Estação Ferroviária. Administrada pela Fundação de Cultura, leva o nome de um dos mais populares artistas de Mossoró e do Rio Grande do Norte: o violeiro Elizeu Ventania, compositor do lamento nordestino e do lirismo. A Estação homenageia filhos ilustres, batizando as salas com seus nomes. O Auditório Jornalista Dorian Jorge Freire é destinado a palestras e seminários; a Biblioteca Professor Vingt-un Rosado, a única do Estado com acervo somente de escritores norte-rio-grandenses, e a Galeria de Artes Marieta Lima, um espaço para exposições.

Ao lado funciona o Museu do Petróleo, o único do País que conta a história do ´ouro negro´. No Museu do Petróleo, além de conhecer mais sobre a Petrobras, o visitante encontra material interessante. Maquetes, fotos, filmes e equipamentos mostram a história do petróleo no Rio Grande do Norte. ´Muitos turistas ficam impressionados em saber que uma cidade do interior do Rio Grande do Norte é responsável pela maior produção de petróleo em terra do País´, conta o guia do museu, Márcio Moura Takagi.

Próximo ao Museu do Petróleo fica o Teatro Municipal Dix-Huit Rosado, com 740 lugares e uma das mais modernas estruturas de casas de espetáculos. Partindo para a Avenida Alberto Maranhão, a parada é na Igreja de São Vicente, palco da batalha histórica entre o povo de Mossoró e o bando de Lampião, no dia 13 de junho de 1927. Durante o duelo, o prefeito da época, Rodolpho Fernandes, e seus homens afugentaram os cangaceiros que aterrorizavam o Nordeste.

Durante a batalha, os cangaceiros Coxete e Jararaca foram capturados. Segundo guias locais, os homens de Rodolpho Fernandes obrigaram Jararaca a cavar sua sepultura. A resistência do povo mossoroense ao bando de Lampião deixou marcas de balas na Igreja de São Vicente, que podem ser vistas até hoje, 80 anos depois.

O episódio virou a peça teatral ´Chuva de Bala no País de Mossoró´, encenada anualmente no mês de junho, no adro da Igreja de São Vicente, uma das principais trincheiras da resistência na época. Próximo à igreja pode ser visitado também o Palácio da Resistência, sede da Prefeitura Municipal.

O episódio sobre a resistência se encerra no Cemitério São Sebastião, onde foi enterrado o corpo do cangaceiro Jararaca (José Leite de Santeiro). Há quem diga que Jararaca é considerado milagreiro. Seu túmulo recebe visitas de pessoas em busca de graças o ano inteiro.

Outros atrativos

A Catedral de Santa Luzia, templo religioso que deu origem à cidade de Mossoró, é outro atrativo de importância histórica que deve ser visitado. Dona Rosa Fernandes, esposa do fundador de Mossoró, Antônio de Souza Machado, foi a idealizadora da construção da capela, em 1772, por motivo de uma promessa feita à protetora dos olhos. Todos os anos, no dia 13 de dezembro, a população festeja a padroeira.

Em frente à igreja fica a praça Vigário Antônio Joaquim. Nela está edificada a estátua de Jerônimo Dix Sept Rosado, mossoroense, governador do Estado do Rio Grande do Norte, falecido em desastre aéreo em 1951, quando se dirigia ao Rio de Janeiro, para tratar de assuntos do seu governo.

Outro praça digna de ser visitada, principalmente à noite, devido a bela iluminação, é a Praça Rodolpho Fernandes. Fontes que jorram água e um coreto transparente chamam atenção. A praça já ficou conhecida nacionalmente por estampar um dos blocos de abertura do Programa do Jô, da Rede Globo.

Já para os que gostam das tradicionais lembrancinhas, o Espaço Arte da Terra, na Avenida Presidente Dutra, é o local ideal. Artesanatos de argila pintado nas cores preto e branco são destaques. Eles representam, respectivamente, o petróleo e o sal, as principais riquezas do município. Miniaturas de cangaceiros em barro e bisqui são alguns dos produtos mais vendidos.

Principais festas

Mossoró Cidade Junina, com o espetáculo ´Chuva de Bala no País de Mossoró´
De 12 a 29 de junho

Festa do Bode
De 25 a 27 de julho

Festa da Liberdade
Dia 30 de setembro, com o espetáculo ´Auto da Liberdade´, encenado por mais de 400 integrantes

Festa de Santa Luzia
De 3 a 13 de dezembro

Saiba Mais

A cada 30 de setembro, os mossoroenses saem às ruas para festejar o aniversário da libertação de seus escravos, que se deu em 1883, cinco anos antes da Lei Áurea.

Em 1927, Mossoró resistiu ao ataque do bando de Lampião.

Mossoró tem o jornal mais antigo do interior do Brasil, O Mossoroense, fundado em 17 de outubro de 1872.

Em Mossoró, a professora Celina Guimarães Viana tornou-se a primeira eleitora brasileira, em 1927.

A água que abastece a cidade é mineral e chega às torneiras com temperatura de aproximadamente 50 graus.

Mossoró é a segunda cidade do Rio Grande do Norte e a maior produtora terrestre de petróleo do Brasil.

A região de Mossoró é a maior produtora de sal marinho do País, respondendo por aproximadamente 95% da produção nacional.

Kiko Barros
Repórter

Desde o último dia 23 de Fevereiro a ASSOCIAÇÃO DO ARTESANATO MOSSOROENSE(AMO)esta em um dos corredores do MOSSORÓ WEST SHOPPING e ficará neste,até o dia 07 de Março.Contamos com a sua visíta.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

XVI FEIRA INTERNACIONAL DE ARTESANATO



Em 2010 a FIART – Feira Internacional de Artesanato, irá completar 15 anos e terá como tema “A arte do mundo na vitrine potiguar”, A feira será no período de 22 a 31 de janeiro no Pavilhão das Dunas do Centro de Convenções de Natal, com cerca de 350 estandes e 1.200 expositores.
Entre os países já confirmados estão além do Brasil, estão: Quênia, Turquia, Peru, Tailândia, Paquistão, Egito, Indonésia, Japão, Bolívia, Tunísia, Índia, África do Sul, Arábia, e ainda a região de Dubai.A FIART já é um dos eventos mais sólidos e importantes do calendário de promoções culturais e sociais do estado. A edição de 2009 movimentou em 10 dias cinco milhões de reais com a venda de produtos, cumprindo assim com o seu objetivo principal de promover o artesanato.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

WEST SHOPPING JANEIRO/2010

Amigas iremos receber as mercadorias para a feira de Janeiro no dia 22/01 no Arte da Terra, a feira sera de 25 a 31/01. Contamos com muitas mercadorias.


Ana Rosa

AGRADECIMENTOS

Nós artesões Mossoroenses agradecemos primeiramente a Deus por nossas vendas do mês de Dezembro no West Shopping e depois agrademos ao nosso presidente Heuber Filgueira que mais uma vez deu o seu melhor, conseguindo assim nos conduzir ao grande sucesso de vendas.

Obrigada
Ana Rosa Macedo